A saga da Louca
Tenho a imensa honra e prazer de apresentar a gloriosa Fernanda Cipriano, mais conhecida por LOUCA, a todos vocês. Qualquer pessoa k já tenha frequentado a aula desta excelentíssima professora decerto constatou a sua pouca saúde mental e propensão para a desgraça.
Pois é meus amigos, esta senhora é assim destrambelhada por uma razão pouco conhecida mas eu tenho o prazer de vos informar.
Foi num dia de chuva, de trovoada, em que o céu misturava tons de negro com a azul dos relâmpagos que a senhora Mae_da_Fernanda_Cipriano deu á luz a sua infernal criança. Ora, como toda a criança traumatizada que se preze nasceu e cresceu sem nunca conhecer o pai nem o tio-avô materno.
Começam agora a compreender a sua tendência louca não é? Pois, a pobre Ciprinhas (como era tratada pela mãe) teve desde sempre um infância muito infeliz.
Era feia (ainda é), algo entre o grotesco e o aborto-falhado e por isso nunca teve amigos, namorados ou cães. Desde cedo revelou uma enorme paixão pela matemática, talvez por ser algo complicado que nenhum dos seus colegas compreendia e assim podia ser que lhe pedissem explicações e ela pudesse responder descaradamente: "Só se me fizeres mulher!" Como ninguém era interesseiro e desesperado o suficiente para tal proeza ela continuava a estudar, a estudar e estudar sem nunca obter os lucros desejados pelo seu esforço.
Depois de uma adolescência muito triste e solitária ela resolveu mudar de estratégia e foi assim que entrou para o belo mundo do ensino da análise matemática com o fim de se tornar ditadora e sentir que alguém a respeitava. Claro que os infelizes contemplados para objecto deste desejo de poder foram os alunos que em vão tentavam fazer a cadeira.
E foi assim que ela se tornou a professora regente da cadeira de análise matemática 1 na faculdade de ciências e tecnologias, subjugando todos os alunos que ousassem cair na mira do seu olhar.
Esclareço portanto o porque de tantos estudantes irem para a rua sem motivo aparente. Ela olha-os nos olhos e eles olham de volta. Imperdoável! Os insensatos nem sabem o quanto isso desperta a fúria da LOUCA. Ela olha, sorri, respira fundo e sentencia: Você de camisola as riscas azuis (na realidade é amarela ás bolinhas vermelhas) vá para a rua!! Os alunos param alguns segundos e olham-se, procurando quem é o infeliz contemplado. A professora feliz com o seu desempenho olha para o quadro e despeja mais um teorema qualquer, olha novamente para a plateia atónita e grita: Sim você, atrás do grupo das raparigas (com este pormenor ela localiza a pessoa no espaço uma vez que raparigas n abundam).
E o triste aluno, que nem percebe que raio é k se passou levanta-se, arruma o caderno, pede aos colegas para se levantarem e caminha ate á porta do anfiteatro.Estranhamente ele sorri para dentro e pensa: bem, mais vale isto que ficar 1hora a ouvir esta chanfrada a dizer coisas que nem ela mesma percebe.
Por isso meus amigos, não fiquem surpreendidos nem chocados quando num belo dia ninguém aparecer na aula da LOUCA..afinal de contas, para quê? Aos poucos e poucos vamos todos saindo..mais vale aproveitar o tempo para fazer algo mais útil como por exemplo tornar-se profissional de blackjack..
P.S. As cenas dos próximos episódios vão sendo postadas consoante a disponibilidade da minha pessoa e das pancadas da cabeça da outra pessoa.
P.S.2 Se tiverem dificuldades em visualizar a página como deve de ser então sakem o Mozilla Firefox
Jinhs *iNez*
ele(a) escreveu: iNez at 8:27 da tarde
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7 eles(as) disseram:
